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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pensar enlouquece...

Estou numa fase que não consigo escrever textos elaborados, nem coisa nenhuma, não que isso importe/te interesse/faça diferença.
Só acho que cada pensamento divaga para um ponto diferente, dependendo do estado mental momentaneo, as vezes eu olho para o céu e penso na poluição, e porque as pessoas poluem, começo a imaginar a vida do ser humano como um todo e o quanto isso me parece ridículo, nós em nossas gaiolas da rotina, do preconceito, da ideologia.
E ás vezes olho para o céu e penso no universo, e como é grande e nós nos achamos importante para o mundo, enquanto ninguém liga para seu dia, ou o que você consegue fazer de melhor na vida.
Ou seja, depende do momento, mas a questão é que não consigo me concentrar em uma coisa e ficar só ali, eu acabo entrando num transe que as vezes chega a ser incômodo, porque eu acho que não existo.
Ou então tento pensar que um ser poderoso criou tudo, e me criou, e não sabe-se como ele surgiu, mas que ele ve tudo o que eu faço, e me castiga, ou me ajuda, depende de mim, mas quando as coisas boas acontecem em nossa vida é seu mérito, e quando coisas ruins acontecem, é nossa culpa.
Eu só me vejo preso numa coisa que me diz o que fazer, como viver, mas você tá lá, fazendo as coisas, trabalhando todo dia, se vendendo para sobreviver, fazendo coisas sem sentidos.
Muitas vezes nos pegamos imaginando a vida como um filme, como se algum passeio, algum evento de nossa vida fosse umacena com efeito, em que você parece o garanhão do ator fazendo cara de mal, se vestindo como se alguém fosse por algum momento te ver em câmera lenta, como se houvesse glória em intimar os caras que mechem com sua namorada, ou por você ter quase morrido em algum acidente. Aí você se sente mais ridículo ainda.
Quando você passa dos 23 anos acontece uma coisa curiosa, a vida passa muito mais rápido, e começa a se imaginar idoso (ou se vai chegar a ser um), mas o fato é que as pessoas vivem esperando a morte chegar, mesmo não sabendo, a vida em sociedade se baseia nisso, vivemos 50 anos trabalhando sem parar desejando descansar, e isso não acontece, ai eu me pergunto, onde está a glória nisso?
Um sábio já disse:
“Pensar enlouquece…”

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Colateral

Um dia, um dia meu sonho virá... Aí em uma noite você acorda e percebeu que tudo não aconteceu e nunca vai acontecer, descobre que tudo se virou contra você, é muito tarde e de repente voce está velho e nunca aconteceu porque, você não iria faze-lo de qualquer forma, o sonho empurrado em uma memoria distante e você sentado em uma cadeira hipnotizado pela TV diária pelo resto da sua vida...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

É simplesmente injusto. É caso perdido, daqueles que não se tem a quem recorrer. Irremediável. E única certeza de qualquer ser vivo. Uma hora se envelhece, e morre. Ou morre sem envelhecer, mas morre. Acho morrer nada demais, na verdade. Como não se sabe de fato o que há depois, só resta especulação, teoria, crenças e fés; e isso tudo é ainda possibilidade. Não fico me remoendo diante de possibilidades e especulações, que seja o que tiver de ser. Lá a gente vê. Mesmo que “lá” seja o nada, o silêncio. Pior nesse caso é pra quem fica; da saudade que sentimos quando vivos, todos têm certeza absoluta. Essa é velha conhecida, comprovada, entranhada na carne e na alma. O que me aporrinha e exaspera é a brevidade da vida. É chegar no melhor momento, no cume da montanha e perceber que dali, só ladeira abaixo. É fenecer. Aí é que mora a ironia e a injustiça dos fatos. Tenho hoje trinta e dois anos. Percebo, sem vaidade ou falsa modéstia, que nunca estive melhor. Os pensamentos cada vez mais ágeis, a plenitude do corpo e dos sentidos, a autonomia e a independência provenientes de não dever nada a quem quer que seja, o auto-conhecimento. A sexualidade, finalmente inteira. Mais sei do que não sei do que gosto ou não gosto, do que quero ou não quero. A junção ideal entre um pouco mais de sabedoria e vigor físico. O auge. E agora, quando tudo isso foi conquistado, eu devo envelhecer. Existe esse ponto de encontro entre mente e corpo, no qual essas duas coisas estão mais equilibradas. Antes era só vitalidade, energia, flexibilidade. Com o tempo, vem o conhecimento das coisas e de si próprio, a segurança, a calma. E um belo dia essas coisas estão juntas no mesmo recipiente em perfeita alquimia. Mas isso dura apenas o tempo do reconhecimento- quando se descobre tal fato, ele já está se despedindo de você. Piscou, já era. E, por total impotência e impossibilidade de comandar a natureza, deve-se aprender a fazer o caminho contrário. Daqui pra frente, será cada vez mais cabeça e menos corpo. Mais sabedoria e menos virilidade. Pode-se protelar um pouco, tomar alguns cuidados, usufruir da ciência ou das tecnologias cosméticas para adiar ao máximo esse momento; mas escapatória, não há. O tempo é o senhor. E é curioso como esse senhor é mesmo relativo. Aos vinte, quase todos são eternos. Mais tarde, vem a percepção de que tudo passa rápido demais. E isso é uma pena, como disse Benjamin Button. O aspecto estético não é o que mais me tira o sono- claro que não creio que vá ficar feliz em ver minhas bochechas caírem sobre meu queixo, ou minhas mãos tomarem a aparência de um maracujá, ou mesmo meus peitos serem subjugados pela lei da gravidade. Mas sempre exercitei o desapego físico, nunca me confiei tanto nessa coisa de aparência. Me incomoda a perda da mobilidade, a dificuldade em amarrar os próprios sapatos, o cansaço, as limitações. A dependência. A morte em vida, isso sim, me apavora. Querer não quero, e acredito que ninguém em sã consciência de fato o queira; mas o inevitável envelhecimento só nos obriga a uma coisa: achar isso bom. De alguma forma, aproveitar as benesses que a idade traz. Aprender a se desprender, a se desmaterializar, volatilizando-se cada vez mais até que um dia só reste a consciência. Um dia, seremos todos pensamento. Ou alma, se preferir e acreditar.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Charles Chaplin =)

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver !

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O grande momento.

Como as vezes acontece, um momento surgiu... ficou suspenso e permaneceu, por muito mais do que um momento e permaneceu, e o som parou... e o movimento parou... por muito mais do que um momento, e então se foi.
A maior parte da minha vida, é uma serie de imagens. Ela passa por mim como uma cidade em uma estrada, mas as vezes, o momento se congela, e algo acontece. E eu sei que esse instante é mais do que uma imagem. Eu sei que esse momento e cada parte dele, vai ser lembrado em alguma parte da minha vida.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Invictus - William Ernest Henley

De dentro da noite que me cobre,
Preta como a cova, de ponta a ponta,
Eu agradeço a quaisquer deuses que sejam,
Pela minha alma inconquistável.

Na cruel garra da situação,
Não estremeci, nem gritei em voz alta.
Sob a pancada do acaso,
Minha cabeça está ensanguentada, mas não curvada.

Além deste lugar de ira e lágrimas
Avulta-se apenas o Horror das sombras.
E apesar da ameaça dos anos,
Encontra-me, e me encontrará destemido.

Não importa quão estreito o portal,
Quão carregada de punições a lista,
Sou o mestre do meu destino:
Sou o capitão da minha alma.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

 Que não existe nenhuma pessoa no mundo que consiga ter todos os dias da sua vida feliz, é fato, até porque não se pode saber o que é felicidade sem saber o que é tristeza.. Porém, o momento que pessoas vêm tendo um convivio, eles correm o risco de sentir o ódio, traição, hipocrisia..Quando alguém machuca você, você fica com raiva, mas quando você machuca alguém intencionalmente ou não, o mínimo que você pode sentir é o gosto amargo da culpa... Já fiquei muitas vezes com alguma vontade imensa de voltar atrás e dizer algo que não disse, ou querer voltar atrás em algo que já tinha dito de cabeça quente, e é graças a esse sentimento que hoje em dia eu consigo tratar as pessoas ao meu redor, e no meu convívio social, na qual eu quero ter por perto por um bom tempo, que eu tento na maioria das vezes tratar com o máximo de carinho, que eu posso... Tento viver minha vida sem nenhum arrependimento, só apenas pra quando eu ter o minimo de certeza que eu gosto de alguma coisa, não importa o quanto seja difícil, eu irei proteger com os dois braços..
Tenho sim, insegurança, talvez não devesse, mas é algo que tenho muito. Só sei que tenho certeza do que eu quero. Respeito eu também tenho, e muito. Vontade também, essa eu sempre terei, não vai ser fácil de eu desistir de fazer algo que me faça sorrir. E por mais contraditório seja, nos momentos onde eu tenho que falar o que quero, ou o que penso, é exatamento o momento onde eu fico mais calado...
Pois é, ainda dizem que eu tenho problemas em me relacionar..